terça-feira, 30 de abril de 2013


Os tratamentos para a obesidade têm melhorado com o passar do tempo e a doença é vista cada vez mais como uma epidemia. Se você está acima do peso e não consegue emagrecer mesmo depois de tentar vários métodos e até medicamentos, talvez os novos estudos sobre esse assunto possam ser úteis.
Uma pesquisa divulgada recentemente no The Journal of Neuroscience aponta como possível meio de tratamento para a obesidade um implante cerebral, que funciona por meio de uma espécie de marca-passo e envia sinais elétricos a áreas cerebrais específicas. Esses estímulos são capazes de causar a mesma sensação de saciedade que se tem após comer muito.
Pelo menos foi o que se observou em camundongos, nos primeiros testes. Os autores do estudo estão animados com os resultados e garantem que, uma vez que a experiência seja aplicada em humanos, poderá se tornar uma forma de tratamento contra a obesidade.
A técnica consiste em estimular profundamente toda a região cerebral, a fim de atingir as áreas relacionadas ao prazer e às recompensas. Os cientistas já advertem que esse tipo de estímulo é, na verdade, um tratamento para a obesidade, não uma cura, pois ajuda a regular fatores que fazem com que as pessoas exagerem na hora de comer.



segunda-feira, 29 de abril de 2013


Os cardiologistas estão vivamente interessados no problema da obesidade. Não que antes eles não estivessem preocupados, mas é que os últimos achados científicos mostram claramente que o excesso de gordura no abdômen (e em particular dentro do abdômen) é um dos fatores mais importantes para o infarto do miocárdio e o derrame cerebral. De acordo com esses estudos, se no Brasil hipoteticamente ninguém tivesse excesso de gordura no abdômen, haveria uma redução de 45% no número de infartos. Impressionante, não? 
E por que esse tipo de gordura causa problemas cardiovasculares? De uma maneira didática, porque, em excesso, as células de gordura abdominal produzem substâncias que podem causar hipertensão arterial, diminuição do colesterol bom, aumento dos triglicérides e diabete, entre outras alterações que são grandes fatores de risco cardiovascular. É por esse motivo que nos consultórios médicos a fita métrica deve fazer companhia ao aparelho de pressão e ao estetoscópio.

domingo, 28 de abril de 2013


As duas fábricas de óvulos estão com problemas na linha de montagem. E a notícia repercute no corpo inteiro. O distúrbio atende pelo nome de ovários policísticos (SOP), afeta entre 10% e 15% das mulheres e se manifesta na adolescência. "Ele não tem uma causa específica, mas está associado ao aumento desproporcional da produção de androgênio, o hormônio masculino", conta o especialista em reprodução humana Jorge Haddad Filho, coordenador do Programa de Reprodução Assistida da Universidade Federal de São Paulo.

"Questionar se essa alta é o motivo ou a conseqüência do problema soa como a pergunta sobre quem veio primeiro o ovo ou a galinha", completa. Pois é, ainda há muito o que descobrir a respeito da SOP. Mas a ciência desconfia que alterações genéticas estejam por trás dela. Uma delas seria responsável pela chamada resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. Esse distúrbio, por sua vez, levaria a síndrome metabólica e um pacote de encrencas, comoobesidadegordura abdominal, colesterol e triglicérides alterados, pressão alta e diabete, capazes de levar a doenças cardiovasculares.
"Queremos saber quais tratamentos ajudariam a evitar tanta complicação", diz a ginecologista Carolina Sales Vieira, uma das coordenadoras de um estudo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, que, durante um ano, vai avaliar 88 portadoras da SOP. Para o diagnóstico dessa síndrome os especialistas recorrem a um exame de ultra-som, além de levar em conta sintomas como irregularidade do ciclo menstrual e aparecimento de características masculinas.
"Só dá para afirmar que há SOP depois de dois anos da primeira menstruação, porque antes disso as conexões entre ovários e cérebro ainda não estão estabilizadas", explica Carolina. Nem todas as mulheres com ovários policísticos apresentam resistência à insulina, distúrbio que pode desencadear o diabete tipo 2 e levar ao entupimento de vasos sangüíneos.

sábado, 27 de abril de 2013


acne é bem mais comum entre 14 e 19 anos, mas pode dar as caras muito antes disso, por volta dos 10, ou mesmo na idade adulta, o que é mais frequente em mulheres, por causa dosdistúrbios hormonais. O melhor conselho: assim que as espinhascomeçam a pipocar, consulte um dermatologista.

Em casos mais brandos, medicamentos tópicos resolvem a questão", diz Christiane Donato Piazza. Sem contar alguns ajustes nos hábitos, que também ajudam bastante. Quer um exemplo além de controlar a dieta? O cigarro: segundo um estudo italiano, 42% das mulheres adultas com acne fumam, contra 10% de fumantes entre as que apresentam uma pele digna de inveja.

Nunca existiu um estudo sério comprovando tintim por tintim o elo entre a acne e o chocolate especificamente. Mas entre os argumentos contra a guloseima estava o seu teor de gordura ingrediente que, na visão de alguns especialistas, seria o verdadeiro culpado pela relação mal-resolvida entre o cacau e as espinhas.


A partir daí, não só o chocolate, mas o amendoim, as nozes, o azeite da salada tudo o que tivesse ou fosse óleo cou sob suspeita. A paranoia foi tanta porque faltavam trabalhos cientícos que os especialistas preferiram deixar um pouco de lado essa história de dieta. Ela, no entanto, aos poucos recupera espaço, mas agora com embasamento de pesquisas, como a realizada recentemente pela Universidade de Melbourne, na Austrália. E quem seria o novo acusado? O índice glicêmico dos alimentos. Quanto mais alto, pior para a pele com tendência à acne.

Em Melbourne os cientistas escolheram criteriosamente 43 voluntários com o rosto coberto de espinhas. Eles foram divididos em dois grupos. Um deles consumiu alimentos com baixo índice glicêmico, ou seja, que liberam glicose lentamente na circulação. O outro, ao contrário, seguiu uma dieta recheada de itens de alto índice glicêmico, ou seja, cheia de alimentos que fazem rapidinho o serviço de entrega de açúcar na circulação (veja o complemento). Passadas 12 semanas, observou-se uma diminuição considerável nas lesões de pele da primeira turma. Na outra, a situação diante do espelho só piorou.

Provavelmente o fato de o açúcar chegar aos poucos ao sangue evitou uma elevação repentina da produção de insulina, especula o dermatologista Luiz Guilherme Martins Castro, do Hospital das Clínicasde São Paulo. E nós sabemos que esse hormônio produzido no pâncreas interfere em outras substâncias ligadas ao aparecimento da acne. O.k., o chocolate volta à berlinda. Mas agora está acompanhado de uma singela fatia de melancia.
Não é a primeira vez, que se associa uma pele acnéica a questões de insulina hormônio-chave para a glicose entrar nas células do nosso corpo. Um dos primeiros trabalhos nesse sentido é de 2003 e foi feito na Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos. Eles chegaram, na época, a esboçar o seguinte raciocínio: se picos de insulina têm a ver com espinhas e se esses picos, por sua vez, são criados por alimentos cheios de carboidrato, então seria bem provável haver uma relação íntima do problema estético com doces, massas e certos vegetais.

Para corroborar a tese, alguns experimentos apontaram um efeito até então insuspeitado da metformina, remédio oral indicado para diabéticos do tipo 2. A droga seria capaz de conter a acne. Faz sentido. Afinal, ela ajuda a tirar o açúcar da circulação. Alguns médicos até já a prescrevem para combater as lesões na pele, conta a dermatologista Dilci Franco, de São Paulo.
Patrícia Rittes, dermatologista de São Paulo, não recomenda alterações drásticas na alimentação, ao menos por enquanto. Há alguns anos cientistas argentinos relacionaram leite e espinhas, mas o que se constatou, logo depois, foi o elo entre as lesões e o excesso de hormônios ingerido pelas vacas, explica Patrícia. A bebida em si foi inocentada.


sexta-feira, 26 de abril de 2013


A data de validade estampada no rótulo do cosmético indica que já passou da hora de jogá-lo no lixo, sem dó nem piedade. Mas você passa por cima disso. Ou por nem sequer notar que o prazo já se foi ou por puro descaso mesmo diz a si mesma, diante do espelho, que aquela sombra custou os olhos da cara, que a cor do batom vencido é linda e que ainda resta quase metade daquela base. Errado, erradíssimo.
Uma pesquisa realizada por especialistas do Colégio de Optometristas da Grã-Bretanha com 2,5 mil britânicas acima de 16 anos constatou que nove entre dez mulheres usam maquiagem fora da validade. E nesse ponto os especialistas daqui acham que as brasileiras não são nada diferentes das inglesas.
O (mau) costume é arriscado. O contato do produto com ar, pele e mucosas favorece sua contaminação por bactérias e fungos, alerta a dermatologista Dóris Hexsel, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É por isso que todas as fórmulas contêm substâncias conservantes, justifica o farmacêutico e especialista em tecnologia de cosméticos Emiro Khury, da Associação Brasileira de Cosmetologia.
Mas a quantidade desses ingredientes só garante a integridade do produto até um certo limite de tempo. Ou seja, depois disso o caminho está livre para os microorganismos fazerem a festa no batom, no rímel, na base. O resultado são alergias e infecções, como o sapinho e a conjuntivite, alerta a dermatologista Patrícia Rittes, de São Paulo. Se houver lesão na pele, como uma espinha, o problema provocado por um cosmético vencido pode ser ainda mais grave.

A paulistana Gabriela Caruso, do alto de seus 3 anos e meio, já é uma moça. Pelo menos, é o que ela acha. Adora brincos, colares e anéis. Escolhe roupas e sapatos. Bonecas? Só as de luxo. Agora, quer vê-la realmente feliz? Entregue em suas pequeninas mãos um brilho labial! 

É o máximo para qualquer garota. O problema é quando a brincadeira e a curiosidade dão lugar à necessidade cotidiana de se pintar, expondo a frágil pele da criança a substâncias químicas nem tão inofensivas assim para ela. 
O que fazer? Um cuidado importante é prestar atenção na frequência com que a filha brinca de maquiagem. "De vez em quando, ir a uma festinha toda pintada é divertido. Mas, se o uso desses produtos de beleza passa a ser constante, há alguns riscos", avisa o pediatra e toxicologista Sérgio Graff, de São Paulo. O perigo é maior quando a criança utiliza maquiagens que vêm em brinquedos e os cosméticos da mãe. "Os produtos podem ser hipoalergênicos para a pele da mãe, mas isso não significa que serão seguros para a da menina", alerta Graff. 
Na prática, o que os especialistas recomendam é: se for para a criança se maquiar, vale a pena investir em kits infantis certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O problema de usar qualquer substância no rosto dos pequenos é que a pele deles, imatura e fina, tem uma absorção maior. "A camada de gordura, a penugem e a pigmentação ainda estão em formação. Soma-se a isso a falta de imunidade dos mais jovens frente a corpos estranhos", resume a dermatologista Ana Mósca, do Rio de Janeiro. "Há casos de crianças com alergias, irritações e até queimaduras químicas por causa do uso indevido de maquiagens." 

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Depois de relatarem sérios efeitos colaterais na mistura do grapefruit com medicamentos, pesquisadores do Lawson Health Research Institute, em Londres, trazem agora um dado alarmante: subiu para 85 o número de remédios afetados de alguma forma por essa fruta. "Só entre 2008 e 2012, passaram de 17 para 43 aqueles com grande potencial de interagir com o grapefruit", diz David Bailey, farmacologista clínico e um dos autores do estudo. "Isso significa seis interações a mais por ano, resultado da inclusão de novas fórmulas químicas na composição dos fármacos", explica. O pior é que muitos deles são de uso frequente e essenciais para o tratamento de diversas doenças. Em comum, eles têm três características: são tomados via oral, têm de baixa a intermediária biodisponibilidade — fração do remédio absorvida pela circulação sanguínea — e são metabolizados por uma enzima chamada CYP3A4. A questão é: o grapefruit possui uma substância, de nome furanocumarina, que é inibidora justamente dessa enzima.

Em outras palavras, cada droga tem um grau de absorção no corpo, uma vez que parte dela é destruída no fígado antes de seguir em frente pela circulação sanguínea. Ao prescrever uma dose, o médico conta com essa porcentagem que não será aproveitada. Se a enzima responsável pela sua quebra está inativa — efeito causado pelo consumo do nosso protagonista, por exemplo —, o medicamento ficará mais tempo no organismo em sua forma original. A consequência é uma quantidade muito maior do que o necessário, podendo gerar uma overdose. Aí moram vários perigos.

Talvez a falta de afinidade de nosso paladar com esse alimento azedo explique também certa confusão quando se trata de saber como ele é chamado por aqui, já que não faz muito sucesso entre os brasileiros. Seria toranja? Não, não é a mesma coisa, vamos logo esclarecendo. "O grapefruit corresponde ao nosso pomelo, cuja espécie botânica é Citrus paradisi", ensina Walter dos Santos Soares Filho, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "A toranja, por sua vez, é da família Citrus maxima e tem em ‘pummelo’ sua tradução para o inglês", ele complementa. Mas o importante mesmo é saber que, segundo a pesquisa do Lawson Health, são três as frutas capazes de causar estragos quando se está tomando algum remédio: a toranja, o pomelo e a laranja-azeda. "Todas elas contêm a furanocumarina e interagem igualmente com os medicamentos", diz, categórico, David Bailey. Porém, são diferentes no que se refere às características físicas, ao sabor e aos nutrientes "Neles, a furanocumarina está presente em quantidades bem menores e, para que houvesse interferência significativa no metabolismo de drogas, o consumo teria que ser absurdamente grande", tranquiliza Sergio Surugi de Siqueira, farmacêutico bioquímico e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.



Você já ouviu falar do Songkran? Se pensou que tem alguma coisa a ver com música, por causa do “song”, calma. Não é nada disso! Estamos falando de um festival de água que acontece todos os anos na Tailândia. A data também celebra o ano novo tailandês, e a festança da edição de 2013 teve fim no último dia 15. Quem sabe você não se inspira e planeja uma viagem para estar lá no próximo ano...
A palavra Songkran tem sua origem no sânscrito e significa mudança. Os tailandeses acreditam que o período de festa serve para que as pessoas passem por uma renovação espiritual, lavem a alma e deixem para trás tudo aquilo que faz mal. E, quando o assunto é lavar a alma, parece que eles levam isso ao pé da letra.
A festa proporciona guerrinhas de água entre todos os participantes. Durante os dias do evento, pessoas na rua andam com suas armas de água e, nesse sentido, vale tudo: baldes, bacias, pistolas e, claro, trombas de elefante. É como se fosse um carnaval, só que com atenções voltadas para Buda e água em vez de samba.
Durante o evento acontecem também alguns desfiles, sempre exaltando a imagem de Buda. As pessoas em volta atiram água em quem está desfilando, assim as imagens podem tomar banho, fato que eles acreditam trazer riqueza e sorte. E aí, o que você achou?
Fonte: Songkran Gizmag


Você já deve ter assistido a aqueles filmes nos quais um dos personagens é picado por uma cobra mortal e o herói da história é obrigado a sugar a ferida do moribundo para tentar eliminar o veneno, não é mesmo? Pois, de acordo com oLA Times, pesquisadores da Universidade da Califórnia desenvolveram nanoesponjas capazes de fazer exatamente isso: eliminar da corrente sanguínea toxinas nocivas para o organismo.
As nanoesponjas foram criadas a partir de um polímero biocompatível que foi recoberto com segmentos de membranas celulares dos glóbulos vermelhos do “hospedeiro”. Esse revestimento serve para enganar o sistema imunológico da vítima e evitar o seu ataque. Assim, essas micro estruturas contam com passagem livre para circular e varrer a corrente sanguínea de toxinas ou bactérias resistentes a medicamentos.
Cada micro estrutura é 3 mil vezes menor do que uma célula sanguínea, e após terminar a varredura, as nanoesponjas são metabolizadas pelo fígado sem causar qualquer dano ao órgão e, depois, eliminadas. De momento, os testes foram realizados com ratinhos de laboratório, que foram infectados com oStaphylococcus aureus — ou SARM —, um tipo de bactéria resistente a diversos tipos de antibióticos.
Os pesquisadores registraram um índice de 89% de sobrevivência entre os animais que receberam as doses de nanoesponjas antes da infecção, e de 44% entre os que foram injetados depois de serem infectados pela SARM.
Apesar de terem descoberto esta incrível característica das nanoesponjas, o foco dos experimentos é o de desenvolver estruturas desse tipo para liberar medicamentos na corrente sanguínea e tratar diversos tipos de câncer, assim como toxinas “teleguiadas” capazes de buscar e destruir determinados tipos de células. 

quarta-feira, 24 de abril de 2013


Se você tem ou já teve um gatinho como animal de estimação, deve saber o quanto esses bichinhos ficam ariscos quando seu dono tenta levá-los passear de carro, em um comportamento bem oposto ao de cães, por exemplo. Mas por que, afinal, isso acontece?
A resposta parece ser bem simples. O site Life’s Little Mysteries publicou, recentemente, um artigo explicando essa “fobia social”, tão comum no universo felino. Aparentemente, gatos são muito acostumados com a sua rotina e gostam de viver sempre nela.
Quando você coloca um gato sentado em um banco de trás de um carro, é o mesmo que dizer a ele que tudo vai mudar e que ele vai precisar se adaptar a essas mudanças rapidamente. É lógico que seu animalzinho nunca está preparado para isso e o passeio de carro vai ser sempre uma surpresa desagradável, já que, quando nervosos, os bichinhos passam mal mesmo, vomitam, ficam agressivos e demonstram seu descontentamento.
O conselho para quem precisa tirar os bichanos de casa de vez em quando é tentar encontrar outra pessoa que possa dirigir o carro, na tentativa de manter-se sempre próximo de seu gatinho, o que, com certeza, vai acalmá-lo.



Ler em locais com baixa iluminação realmente prejudica os olhos?Se você acha que ler no escuro é um péssimo hábito capaz de prejudicar sua visão, prepare-se para mudar seus conceitos. Segundo estudos da Associação Médica Britânica, o único dano que ler em locais com baixa iluminação pode causar é fadiga ocular – cansaço ocorrido ao forçar os olhos para ver melhor. Entretanto, seus olhos não ficam machucados pelo esforço.
Há séculos que as pessoas leem à luz de velas e lampiões e não ficam com danos oculares por isso. Na verdade, o oposto ocorreu, pois o problema da miopia – que alguns afirmam acentuar quando textos são lidos com luz baixa – está aumentando em diversos países, sendo que hoje dispomos de muito mais fontes luminosas.
Entretanto, há vários médicos que desaconselham qualquer tipo de leitura com baixa iluminação, pois dizem que o hábito é capaz de prejudicar a saúde ocular. Não existe qualquer tipo de estudo científico que comprove esse tipo de afirmação; ler em ambientes excessivamente claros ou escuros demanda esforço para os olhos, um mais, outro menos. Eles só precisam se adaptar à quantidade de iluminação existente no lugar.
Um fato realmente relevante é que pessoas que leem demais ou que passam o dia inteiro em frente ao computador devem descansar os olhos a cada 15 ou 30 minutos. Quando lemos, nós piscamos quatro vezes mais do que o normal, pois demandamos um esforço ocular maior. Basta olhar para algo que esteja longe ou fechar seus olhos por alguns momentos para recuperar o vigor da visão.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Cuidar da própria saúde pode render grandes recompensas. A prova disso foi o aniversário do homem mais velho do mundo, comemorado ontem em Kiotango, no Japão. O senhor Jioremon Kimura festejou seus 116 anos com os parentes e recebeu o prefeito da cidade em seus aposentos.
A cidade em que Kimura vive é notável pela quantidade de centenários morando por lá. Ao todo, são 95 pessoas com mais de 100 anos. O Sr. Kimura nasceu em 19 de abril de 1897, conseguindo assim presenciar duas viradas de século.
Para tentar desvendar o segredo dos centenários da cidade de apenas 60 mil habitantes, as autoridades locais estão promovendo um estudo que vai analisar os hábitos alimentares do Sr. Kimura e de outros 50 centenários da localidade. Até agora, nenhuma conclusão sobre as primeiras impressões tidas com os idosos foi publicada.
Fonte: Info

Você já deve ter ouvido histórias tristes de pessoas que engoliram a língua, principalmente quando estão em foco algumas crendices populares e alertas recebidos durante a infância. A verdade é que você só poderia engolir a própria língua se a cortasse e depois a comesse, mas, se a sua vida não tiver relação alguma com o filme “Jogos Mortais”, talvez você possa morrer sem ter que passar por isso.
O site Today I Found Out explicou a anatomia da língua e por que é impossível engoli-la. Ela está presa ao “chão” da boca por uma estrutura chamada frênulo lingual. Por causa dele, somos capazes apenas de levá-la ao começo da garganta, principalmente quando estamos engolindo comida, água, saliva e afins, mas não podemos engolir a língua propriamente dita. Ela está muito bem presa.
Outra crença popular que precisa ir por água abaixo é aquela a respeito dos primeiros socorros a alguém que está tendo uma convulsão. É totalmente errado colocar alguma coisa na boca da pessoa para que ela não engula a língua. Nesses casos o perigo aumenta, a pessoa convulsionando pode sufocar e a que está tentando ajudar pode ter seus dedos mordidos fortemente.
Dependendo do local onde o frênulo lingual está posicionado, é possível que a língua obstrua as entradas de ar de quem está convulsionando, pois ela fica relaxada e acaba “caindo” para trás. Mas o perigo mesmo é quando a pessoa se sufoca com seus fluidos corporais, como saliva e vômito.
O melhor a ser feito com alguém que está tendo uma convulsão é deixar que a pessoa fique deitada de lado, assim a língua não vai obstruir nenhum canal e, se houver vômito, a pessoa não corre o risco de se afogar com ele.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Basta um fio dourado do óleo da oliva para que aquela torrada dura e seca ganhe textura macia e sabor especial. Uma outra transformação ocorre no seu organismo, mais precisamente no abdômen, quando você consome o azeite: ele impede o depósito de gordura bem ali, na linha da cintura. Parece um contra-senso, já que o alimento é dos mais calóricos cada grama oferece cerca de 9 calorias. Mas a descoberta é séria: o consumo das azeitonas evita mesmo a barriga indesejada.

Quem assina embaixo são cientistas de diversas universidades européias. Juntos eles publicaram seu trabalho no periódico Diabetes Care, da Associação Americana de Diabete, em que compararam exames de imagem de voluntários, antes e depois do consumo do óleo. E observaram que esse bom hábito diminuiu os depósitos de banha no abdômen. Diga-se: o ideal seria que você consumisse duas colheres de sopa por dia do ingrediente para obter seus benefícios.
No fundo, o mérito é todo da gordura monoinsaturada, que predomina no azeite. Se ela já era festejada por varrer ocolesterol ruim das artérias, agora os médicos têm ainda mais motivo para cobri-la de elogios. Isso porque estão empenhados em acabar com as barrigas avantajadas e não tem nada a ver com questões de beleza. A gordura visceral, justamente aquela da cintura, produz substâncias que dificultam a ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células.

Ou seja, barriga grande pode levar ao diabete do tipo 2, explica o endocrinologista Márcio Mancini, presidente eleito da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Abeso. O diabete, ao lado da pressão alta, do colesterol, dos triglicérides alterados e, de novo, da tal barriga, é o componente básico de um mal que mata a síndrome metabólica. O azeite, no entanto, ajuda a quebrar esse círculo nefasto.
Muito, muito antes de se estabelecer qualquer relação do azeite com a barriga antes até mesmo de se ter certeza de que barriga prejudicaria o coração , cientistas já observavam que os maiores consumidores do alimento estavam protegidos de males cardíacos. Os povos do Mediterrâneo, que historicamente regam seus pratos com esse óleo, parecem mais distantes da ameaça de infarto. Claro, é preciso considerar que também se esbaldam em verduras, frutas e peixes, outros guardiães dos vasos.

Engana-se quem acha que o azeite é o único óleo prensado a frio. Este, extraído da castanha-do-pará, também é -- o que garante a preservação dos seus melhores nutrientes, sobretudo os ácidos graxos essenciais, não fabricados pelo organismo. "O produto tem um sabor suave e pode ser usado para temperar saladas ou como ingrediente de vários tipos de receita", diz o engenheiro agrônomo Flavio Luis Veras, diretor técnico e comercial da Vital Âtman, indústria especializada em óleos vegetais. A recomendação de consumo é de 1 a 2 colheres de sopa por dia.

Atributos para dar e vender

Os ácidos graxos essenciais, moléculas da chamada gordura do bem, sobram na castanha-do-pará. Destacam-se sobretudo os ômegas 6 e 9, comprovadamente benéficos para o coração. A oleaginosa contém, ainda, uma considerável quantidade de proteínas e dois minerais pra lá de importantes: o zinco, que afasta o risco de infecções oportunistas, além de atuar no crescimento e na cicatrização, e o selênio, que fortalece o sistema imunológico, equilibra a tireóide e previne tumores. Sem falar em outra riqueza -- a vitamina E, que é um poderoso antioxidante. Basta uma unidade para suprir as necessidades diárias desse nutriente. 

O que diz a especialista

Segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria em Nutrição, em São Paulo, o produto pode dar um gostinho especial à comida, mas não vale a pena usá-lo para cozinhar, já que é muito mais caro do que o óleo de soja, por exemplo, e não rende tanto. "Adicione algumas gotas ao prato já pronto", recomenda. E quem quer abaixar o ponteiro da balança deve ter cuidado, pois o produto é bem calórico -- uma colher de sopa soma 90 calorias.
Preço médio: 58 reais a garrafinha com 185 mililitros 





quinta-feira, 18 de abril de 2013

Pera 
Ela tem seu mérito e não só a popular maçã - na hora de enxugar os quilos extras. Pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro -- e publicada no o Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição -- mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos. A pera tem a grande vantagem de ser bem fibrosa. Concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras, que é de aproximadamente 25 gramas por dia. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia. 
Grapefruit e suas irmãs 
Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura.
anana verde 
Verdade. Nesse estágio, ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa americana realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. 
mêndoas 
Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras -- benéficas, diga-se -- é capaz de reduzir o peso. E não só ele: a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades!) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. 

Boca banguela


Tudo começa com o bafo de onça: a escova não alcança o espaço entre os dentes e a sujeira vai se acumulando. As gengivas ficam avermelhadas e mais sensíveis. O problema pode evoluir para uma periodontite e até mesmo levar à queda dos dentes.


Mudança de casa

No espaço seguinte entre os dentes, utilize um trecho limpo do fio dental. Se você passar o fragmento anterior na nova fronteira, só transportará os micróbios de um lugar para o outro. Daí, a higienização fica deficiente.

Perigo cardíaco

Os micróbios perfuram os dentes até chegarem à raiz. Uma vez lá, esses seres microscópicos têm acesso ao sistema circulatório. Quando caem no sangue, eles viajam ao coração e trazem sérios problemas para o órgão, que pode até parar de bater.

Vai e vem

Pressione o fio na interseção de dois dentes. Depois de ultrapassar essa barreira, esfregue-o nas duas faces, em movimentos contínuos que vão de cima para baixo. A ideia é "varrer" toda a sujeira para fora. A linha deve chegar até a gengiva.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Existem dois tipos: a bivalente, que só protege contra as variantes que causam o câncer, e a quadrivalente causadores das verrugas genitais. Embora as duas versões só devam entrar no calendário oficial de vacinação no ano que vem, elas já estão disponíveis em clínicas particulares — e para meninos e meninas, a despeito de a turma do sexo feminino ser o alvo preferencial do vírus. Ambas são aplicadas em três etapas, e têm eficácia comprovada por dez anos. A única contraindicação é a gravidez.

Uma questão ainda controversa diz respeito a quem deve ser vacinado. Uns defendem que o procedimento vale a pena só para jovens que não iniciaram a vida sexual. Outros alertam: ser sexualmente ativo não é sinônimo de ter sido contaminado, portanto deixar de receber a imunização seria uma roubada.

“A vacinação é sempre recomendada, até para quem já foi contaminado por um tipo, lembrando que o corpo não fica imune para sempre após esse contato, como acontece com o vírus do sarampo”, argumenta o ginecologista José Focchi, professor da Unifesp e consultor do laboratório SalomãoZoppi, na capital paulista. “Os riscos de ser reinfectado são enormes”, acrescenta. O fato é que a vacina não mata o HPV já instalado. Em 90% das vezes, o próprio organismo se encarrega de eliminar o agente infeccioso — o problema é que isso pode levar muitos anos.

Alerta final: a eficácia da camisinha em conter a transmissão do vírus é de 70 a 80%, porque ela não cobre todas as áreas suscetíveis à infecção. Isso, claro, não legitima as desculpas para esquecê-la na hora H. Afinal, esse ainda é o melhor método de prevenção, além da vacina.