Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de
desenvolver a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a formação de
placas de gordura, sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do
trabalho de filtração dos rins. "E a incidência dessas duas doenças vem
aumentando nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da
população, além de sedentarismo e obesidade", diz Gianna Mastroianni.
Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira medida é ficar de
olho na pressão e no diabete.
De bem com a balança
Manter-se
no peso ideal também é uma regra de ouro para seguir com os rins a mil.
Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros
saudáveis ficam protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses,
os filtros naturais saem ganhando. "Hoje em dia, existe uma epidemia
mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete.
Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um
problema no rim é bem menor", destaca o nefrologista Nestor Schor, da
Universidade Federal de São Paulo.
Alimentação equilibrada, rins a salvo
Tomar
cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas
e fibras vai colaborar bastante para a manutenção das funções renais.
Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado a
fazer algumas mudanças em seu cardápio. "Aí é importante adotar uma
dieta com menor quantidade de proteína para evitar a sobrecarga renal",
afirma Marcos Vieira. Esse menu deve ser avaliado pelo médico e por um
nutricionista.
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