Contrariando
estudos anteriores de que para ter efeito a prática de exercícios
físicos deve ser feita quase que diariamente, foi divulgada, este mês,
uma nova pesquisano site do jornal The New York Times concluindo que, se exercitar quatro vezes por semana pode ser melhor do que seis vezes.
A questão foi colocada em cheque pela Universidade do Alabama em Birmingham que
fez um do estudo defendendo a ideia de que, uma menor quantidade de
exercício seria tão eficiente, ou até melhor, que um maior tempo de
dedicação dentro da academia.
Para
a realização desse estudo, os cientistas contaram com 72 voluntárias,
com idades entre 60 a 74 anos e sedentárias, distribuídas em três
grupos, que tinham como bases diferentes formas de se exercitar. O
primeiro grupo contava com apenas dois dias por semana de
práticas de exercícios físicos, o segundo grupo com quatro dias por
semana, e por último o terceiro grupo, no qual as mulheres praticavam
exercícios físicos seis vezes por semana. As atividades tiveram duração
de quatro meses, e eram sempre supervisionadas.
Para
que os resultados fossem colhidos, eram retiradas amostras de sangue
para medir o nível da substancia citosina, capaz de apontar se o corpo
estava sendo exposto a um nível muito alto de exercícios físicos,
trazendo malefícios à saúde.
Após o período da pesquisa, os estudiosos notaram uma melhora na força, na resistência, e na perda de peso de todas as mulheres, independente do grupo pertencente. No entanto, o curioso resultado apareceu nos benefícios à saúde.
As
mulheres que praticavam exercícios duas vezes por semana, obtiveram
tantos benefícios quanto as que praticavam seis vezes por semana. Porém,
as mulheres, que praticavam exercícios quatro vezes por semana,
gastaram mais energia e obtiveram mais benefícios que os outros dois
grupos.
O
resultado fica visível quando os números são mostrados. O primeiro
grupo gastava em média, 100 calorias por dia, enquanto o terceiro grupo,
que se exercitava mais, gastava em torno de 200 calorias, e por ultimo,
o segundo grupo,
gastava 225 calorias por dia. Segundo o professor da Universidade do
Alabama em Birmingham Gary Hunter, que conduziu a pesquisa, a conclusão é
de que menos pode ser mais.
Fonte: saude.abril.com.br
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