Ele
é, infelizmente, a maior causa de mortes entre mulheres acima dos 50
anos. Mas não só elas devem se preocupar. A prevenção só é eficaz quando
começa mais cedo. Acontece quando a obstrução de uma artériaacontece
em uma artéria que abasteceria o próprio músculo cardíaco. Afinal, esse
músculo não para de bater e para dar conta de tanto trabalho tem sempre
uma necessidade voraz, ele próprio, de muito sangue oxigenado. Sem esse
gás, um pedaço do músculo cardíaco morre. E, aos poucos, as áreas
adjacentes vão morrendo também. Se nada for feito depressa, o coração
pode parar. O grande problema é que, nas mulheres, essa pane não
apresenta sintomas clássicos. Em muitas vítimas, o peito não dói nem o
braço formiga. Há um embrulho no estômago, um incômodo nas costas. Nada
muito claro. E, de novo, se nada for feito…
O que faz seu coração disparar?
Enquanto
movimenta 29 músculos da boca e do pescoço, um beijo apaixonado faz
outro músculo lá no peito acelerar até uns 150 batimentos por minuto,
aquecendo o corpo para, digamos, exercícios mais intensos. Muito
diferente daquele beijinho na testa, com jeito de carinho de mãe ou de
amigo, que aciona áreas do cérebro ligadas à sensação de conforto e
segurança. Aí, ao contrário, o coração desacelera e fica calminho,
calminho…
O que seria capaz de fazer seu coração ficar apertado?
Seja
uma decepção que faz você engolir o choro, seja o estresse da rotina de
trabalho, o aperto no peito tem dois culpados de nomes esquisitos:
adrenalina e cortisol.
Essa dupla de hormônios, que entra em cena para preparar o corpo para
fugir literalmente da situação, tem o inconveniente de contrair seus
vasos. Daí o sufoco, aquele nó na garganta – ou melhor, o aperto das artérias que passam por ali…
O que faz seu coração amolecer?
Ah,
essa sensação imbatível de coração derretido tem a ver com a produção
de endorfinas. Elas são liberadas pelo cérebro quando você está feliz da
vida e provocam um relaxamento geral, ao pé da letra. O coração não
fica imune. Ao contrário, é o primeiro a sentir o barato da felicidade.
Fonte: saude.abril.com.br
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