E aí vem o outro lado da questão leia-se tocadores de MP3, festas rave,
trios elétricos, baladas, a poluição sonora nas cidades, a rotina
estrondosa que começa na juventude. Não é de estranhar que a comunidade
científica esteja de
orelhas em pé, captando qualquer sinal de esperança para resolver as
questões auditivas.
Para os casos graves a aposta é o desenvolvimento de terapias genéticas
capazes de regenerar as responsáveis pela percepção dos sons as células
ciliadas. Já se ouvem por aí resultados positivos.
Pesquisadores da
Universidade de Michigan,
nos Estados Unidos, deram nova vida a essas estruturas em testes com
mamíferos, ativando um gene conhecido como Atoh1. É mesmo para a gente
gritar comemorando, uma vez que, danificadas, essas células morrem para
todo o sempre. "Outra grande esperança é o uso das tão comentadas
células-tronco, mas aí mora um desafio, o de criar tecnologia para
transformá-las nas tais células ciliadas do corpo humano", diz o médico
Arthur Castilho, presidente da
Sociedade Paulista de Otorrinolaringologia.
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