O
dia 31 de maio marca a data mundial de combate ao cigarro. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um terço da população
adulta fuma. Em outros termos, calcula-se que quase 47% dos homens e 13%
das mulheres ao redor do globo fazem uso de tabaco constantemente. O
pior é que, além de provocar doenças cardiovasculares e tumores nos
fumantes, as substâncias exaladas na fumaça também trazem problemas às
pessoas que convivem com eles.
O
drama é que, apesar de tantas campanhas nos últimos anos, os jovens
continuam sendo um dos principais alvos do tabagismo. A Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC) fez um estudo com cerca de três mil
alunos da rede pública e constatou que 10% dos fumantes tiveram exemplos
vindos de casa. O levantamento ainda constatou que 40% das vítimas do
fumo passivo hoje têm menos de 5 anos de idade.
E
por que o cigarro continua tão popular? Segundo o cardiologista Carlos
Alberto Machado, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC,
como há muitas leis que restringem o uso de cigarros em ambientes
fechados, os fabricantes têm se apropriado de novas estratégias para
conseguir chamar a atenção sobretudo dos adolescentes. "Nos pontos de
venda, o cigarro permanece próximo das prateleiras dos doces, geralmente
visualizadas pelas crianças e jovens", afirma o médico. A guerra contra
o cigarro, portanto, não terminou. Pelo contrário: ainda cobra um
extenso trabalho de autoridades de saúde e da sociedade civil. Uma das
frentes de batalha é desestimular as pessoas a começar a fumar. A outra é
dar fim ao vício a quem já sofre com ele. Então, vamos falar de
tratamentos.
Fonte: saude.abril.com.br
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