quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Quando os termômetros começam a subir e a indicar que os meses quentes estão chegando, todo mundo sonha com uma piscina refrescante e bem tratada como a desta foto ao lado. Cair na água fria é, sem dúvida, uma dassoluções mais agradáveis para se livrar do escaldante verão brasileiro. Mas, para que o momento seja apenas de prazer e o corpo saia intacto das braçadas, é necessário que esse reservatório de água receba atenção especial o ano inteiro. Além disso, quem se esbalda nos mergulhos precisa tomar uma série de cuidados com olhos, cabelos e pele. Nas páginas a seguir você vai conferir várias dicas para deixar sua família e a piscina em dia com a saúde.

Resolva eventuais transtornos com a piscina
1. Borda suja
Quando ela dá as caras, é sinal da presença de algas na água. Outro fator que provoca essa sujeira é o hábito dos usuários de se besuntar de óleos bronzeadores.
O que fazer: Aplique um produto próprio para limpeza das bordas e faça uma boa escovação do local. Além disso, troque os bronzeadores por filtros que não saiam na água.

2. Água turva
É causada por acúmulo de material estranho na água, como areia, aliado a uma filtração deficiente.
O que fazer: Confira se o filtro e o ralo funcionam como deveriam. E veja se o ph, que mede o grau de acidez ou alcalinidade da piscina, está normal, pois isso pode ser outra explicação para o problema.

3. Água gordurosa
O uso de bronzeador e a presença de fuligem na piscina são capazes de fazer com que sua superfície fique repleta de gordura.
O que fazer: Ponha cloro granulado na piscina, porque ele é mais concentrado e não altera o ph da água. Em seguida, coe a superfície com uma peneira envolta em um pano.

4. Fundo sujo
Isso acontece quando a sujeira que está na superfície decanta, ou seja, desce e se acumula lá embaixo.
O que fazer: A maneira mais eficaz para se livrar dos resíduos é aspirar o fundo da piscina no mesmo momento em que a água está sendo filtrada.

5. Espuma na água
Aparece em decorrência do uso de detergentes não apropriados para a limpeza. Também pode ocorrer quando os produtos próprios para a piscina são utilizados em quantidade superior à determinada no rótulo.
O que fazer: Evite exagero no consumo desses itens e não use detergentes comuns para limpar a piscina.

6. Cheiro forte
É uma conseqüência da reação do cloro da água com a amônia liberada pela urina de alguns banhistas mal-educados.
O que fazer: Para melhorar o odor, aumente a dose de cloro colocado na piscina. Os especialistas sugerem uma quantidade três vezes maior que a normal. Mas isso, bem entendido, resolve esse problema e pode provocar outros, como alergias.

No que os banhistas devem prestar atenção
1. Cabelos estorricados
O cloro retira a oleosidade natural dos fios, deixando-os muito mais suscetíveis a outros fatores de ressecamento, como o sol. Para se proteger, é aconselhável o uso de xampus que tenham proteínas como as da seda e a do colágeno.

2. Fios esverdeados
De novo, o cloro tem culpa no cartório. Ele é capaz de deixar os cabelos mais claros e até esverdeados, no caso de quem é castanho ou loiro. Isso porque esse produto químico adere à cabeleira. A saída é apelar para os xampus à base de tiossulfato de sódio, que deixa o cloro mais solúvel na água, facilitando sua remoção, diz Ricardo Fenelon, dermatologista de Brasília.

3. Olhos vermelhos
Eles podem ficar bem irritados, graças à ação do cloro, que causa o ressecamento de seu revestimento. As pessoas mais sensíveis devem usar colírios lubrificantes antes e depois de caírem na água, aconselha Michel Farah, oftalmologista da Universidade Federal de São Paulo.

4. Problemas de pele
O cloro e o sol formam uma dupla impiedosa quando o assunto é o ressecamento da pele. O melhor jeito de amenizar o problema é usar e abusar dos cremes hidratantes depois do mergulho. Também é preciso ficar de olho nas micoses comuns no verão, quando a pele fica mais tempo úmida e, assim, se torna um banquete para fungos.

O exame ideal
Certamente você já sentiu medo de pegar alguma micose na piscina do clube. E, cá entre nós, mesmo nos melhores clubes pode haver motivo para o receio. Freqüentados por muita gente, os reservatórios públicos acumulam, obviamente, grande número de microorganismos. A única forma de barrar encrencas: a realização de exames minuciosos nos candidatos a freqüentadorda piscina. Deve-se examinar bem a pele, sobretudo nas dobras, informa Páblius Staduto Braga, médico de esportes da Academia Fórmula, em São Paulo. O teste precisa ser refeito a cada seis meses, mas muitos clubes só o solicitam anualmente.

Algumas normas básicas
No inverno o cloro deve ser colocado duas vezes por semana. Já no verão a freqüência aumenta para três. O algicida, um produto que acaba com a festa das algas, precisa ser aplicado uma vez por semana, não importando a estação. É indicado, ainda, fazer a medição do ph da água e usar o catafolha, uma peneira que tira as impurezas do reservatório, no mesmo dia em que os produtos químicos são colocados. Quanto à filtração, não dá para ser relaxado: ela precisa ser repetida diariamente.

Cuidado com os acidentes
Todo mundo, e não só as crianças, está sujeito a se machucar durante um banho de piscina. Infelizmente, um acidente comum é a pessoa mergulhar na parte mais rasa e lesionar a coluna. Além disso, há o perigo de bater alguma parte do corpo na borda. As brincadeiras de jogar amigos na água deveriam ser abolidas, alerta Patricia Holanda, médica da Academia BioRitmo, em São Paulo.

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