Por falar em cérebro, um trabalho recémsaído do forno concluiu que a
vitamina C também é uma beleza para afastar a ameaça da doença de
Alzheimer. No projeto assinado por especialistas da Universidade de Ulm,
na Alemanha, 74 pacientes com leve comprometimento nas funções
cognitivas foram comparados a 158 pessoas saudáveis. Todos beiravam os
80 anos de idade. Foi observado, então, que aqueles prestes a
desenvolver a enfermidade tinham quantidades bem menores de betacaroteno
e vitamina C passeando pelo corpo. Curioso é que outras substâncias
antioxidantes, a exemplo de licopeno e vitamina E, apareceram em taxas
similares nas duas turmas. "Nossa pesquisa ainda não nos permite definir
o que seria uma ingestão conveniente", diz Gabriele Nagel, uma das
autoras. "Porém, sabemos que a maioria da população não segue a
recomendação oficial de consumo de frutas e de outros vegetais",
reflete.
A realidade no Brasil não é muito diferente. É que nem
todo mundo investe nesses grupos alimentares como deveria - os órgãos de
saúde indicam cinco porções por dia. Isso acaba refletindo nos níveis
de ácido ascórbico no sangue, já que o nutriente é detectado
especialmente em frutas e companhia. "Estudos demonstram que a baixa
ingestão de vitamina C é muito comum por aqui, chegando a ficar em 80%
do ideal", confirma a nutricionista Cristiane Cominetti, professora da
Universidade Federal de Goiás, a UFG.
Felizmente, uma boa
alimentação supre a carência de vitamina C. Além de manter a pressão sob
controle e o cérebro afiado, há indícios de que o nutriente auxilia na
prevenção da osteoporose. Para chegar a tal relação, estudiosos do Mount
Sinai Hospital, nos Estados Unidos, fizeram o seguinte: primeiro,
tiraram os ovários de uma parte de fêmeas de camundongos - condição que
reduz a produção hormonal e abala os ossos. Depois, elas foram divididas
em dois grupos. Só um recebeu bastante vitamina C durante oito semanas.
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