A receita para a garotada desfrutar de toda essa blindagem
proporcionada pela vitamina D é simples e gratuita: são necessários
apenas alguns minutos de exposição ao sol. Mas você, pai ou mãe, com
certeza deve se questionar: os raios solares são acusados de favorecer
males como o câncer de pele, certo? Certíssimo. Mas, para prevenir essa
ameaça, basta incentivar seu filho a se valer do protetor solar. "O uso
do produto não impede a síntese do nutriente", garante o dermatologista
Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, vencedor do
Prêmio SAÚDE em 2008.
O fato é que não existem muitas
alternativas ao sol quando o assunto é vitamina D. Alguns alimentos até
fornecem pitadas da substância, caso de peixes como salmão e sardinha.
Em meados de 1930, alguns países europeus começaram a fortificar pães,
manteiga e afins com o nutriente. Essa medida foi tão eficaz que deu um
fim ao raquitismo, carência da vitamina que provoca uma mineralização
insuficiente dos ossos. O problema é que, passado algum tempo, o
processo de suplementação deixou de ser monitorado e uma quantidade
excessiva da vitamina foi acrescida ao leite, deflagrando casos de
intoxicação em adolescentes. Resultado: a fortificação ficou meio de
escanteio em quase todo o mundo, inclusive no Brasil.
De qualquer
forma, rechear o cardápio da garotada com as parcas fontes da vitamina D
disponíveis nas gôndolas dos supermercados não deixa de ser uma boa
pedida — alguns especialistas acreditam que 10% do valor diário
recomendado de ingestão da vitamina, algo em torno de 1,5 micrograma ou
três copos de 250 mililitros de leite integral, seja obtido por meio da
alimentação. Tudo para que o futuro da saúde do seu filho seja
ensolarado.
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