
Pra
começo de conversa, a dieta dos rebanhos se tornou bem mais balanceada.
Nada de lavagens. O cardápio dos chiqueiros modernos inclui ração de
milho e farelo de soja, com vitaminas e minerais. Graças a ela, a carne
suína ganhou teores mais brandos de gordura e uma porção de
micronutrientes vantajosos ao corpo humano. "No passado, um animal bom
para o abate pesava cerca de 300quilos. Hoje ele não passa dos 90",
conta o zootecnista Elsio Figueiredo, da Embrapa Suíno e Aves, em Santa
Catarina. Para completar, os criadouros, antes imundos, foram cimenta
dose higienizados, respeitando regras de vigilância sanitária cada vez
mais rígidas.
Somadas
à manipulação genética, todas essas mudanças renderam uma redução de31%
na gordura, 14% nas calorias e 10% no colesterol presentes na carne de
porco — sem falar na queda brusca no número de parasitas abrigados ali.
Esses avanços, no entanto, ainda passam despercebidos pela maior parte
dos brasileiros. Apesar de o consumo nacional ter crescido 28% nos anos
2000, isso é pouco se compararmos com o resto do mundo: a procura global
subiu
87%.
Fonte: saude.abril.com.br
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