terça-feira, 8 de janeiro de 2013


"Os fotoprotetores devem ser aplicados 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicados a cada uma hora", ensina a dermatologista Shirlei Borelli, de São Paulo. Na meninada a atenção deve ser redobrada e, se o bebê for menor de 6 meses, é melhor nem pôr a carinha para fora nos horários mais quentes. Aliás, muitos especialistas desaconselham a ida à praia no primeiro semestre de vida. "Os efeitos do sol são cumulativos", alerta o dermatologista Victor Reis, do Hospital das Clínicas da capital paulista. Estragos invisíveis — no núcleo das células — ocorridos na mais tenra idade podem virar o câncer da maturidade.


A radiação solar se divide em quatro tipos:
1. Ultravioleta A (UVA) 
Vai até a segunda camada da pele, a derme, e estimula o bronzeado. 



2. Ultravioleta B (UVB) 
Pára na superfície da pele e a deixa ressecada. 



3. Ultravioleta C (UVC) 
É o mais nocivo e causa tumor porque vai fundo. Mas costuma ser barrado pela camada de ozônio. 



4. Infravermelhos 
Aquecem o corpo e dilatam os vasos. 

A proteção contra os raios solares é essencial 
Infelizmente o sol envelhece e, o que é pior, leva ao câncer. Mas não é por isso que todo mundo vai ficar trancado em casa. Para desfrutar da estação ensolarada, fique de olho no relógio. Fuja dos raios de sol entre 10 e 15 horas (acrescente 60 minutos se estiver no horário de verão). E não deixe de se lambuzar de filtro. Nada de economia. "A camada deve ser espessa", diz o dermatologista Sérgio Yamada, da Universidade Federal de São Paulo. Os fotoprotetores estão cada vez mais modernos e existem até fórmulas sem perfume para quem tem alergia. Se você dormir na cadeira de praia, os raios ultravioleta podem maltratá-lo. "São eles que danificam o DNA das células, fazendo com que elas se multipliquem de forma desordenada", explica o cirurgião plástico Rogério Izar, do Hospital do Câncer, em São Paulo. É assim que surge o tumor de pele.

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