segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ele caiu no gosto de homens e mulheres. E não é para menos. O esporte aumenta a resistência e a capacidade cardiovascular, além de melhorar a flexibilidade e a coordenação motora, entre outros benefícios. "É uma das modalidades esportivas mais completas", empolga-se a fisioterapeuta Juliana Piola, que é diretora da seção feminina da Confederação Brasileira de Boxe. E olha que isso não é papo de pugilista. Em junho de 2004, um grupo de cientistas do Comitê Olímpico dos Estados Unidos e outros especialistas que estudam músculos e movimentos analisaram e deram nota para dez fundamentos dos 60 esportes mais populares do país, incluindo quesitos como velocidade e agilidade. Depois somaram a pontuação de cada um deles. O resultado? O boxe ficou com um honroso primeiro lugar. Os ganhos não se restringem àqueles já citados no início deste texto. "Por se tratar de um esporte de baixo impacto, ele favorece a aderência do cálcio nos ossos", conta a educadora física Teresinha Isobe, diretora pedagógica do Fitness Brasil, a maior convenção de atividade física da América Latina. "Isso sem falar na melhora da postura", acrescenta.

SILHUETA DIGNA DE ELOGIOS

 
Quem pretende aderir à luta com o intuito de ficar com o corpo em dia não vai se decepcionar. O boxe é um exterminador de calorias e deixa os músculos bem firmes. "A musculatura do corpo todo fica definida, mas eu diria que as aulas modelam em especial os braços, os ombros, o peitoral e o abdômen", afirma o treinador de boxe José Belarmino de Oliveira, mais conhecido como Belocqua Wera, em São Paulo. As mudanças no físico aparecem depois de dois a quatro meses de treinamento regular, que deve acontecer no mínimo três vezes por semana.

UMA PANCADA NO ESTRESSE

 
Os boxeadores garantem que o esporte é especialmente eficaz para os estressados. "Já que não podemos dar uma surra nas pessoas que tiram a gente do sério, pelo menos dá para descontar a tensão e a ansiedade durante o treino", diz o professor de educação física Luciano Sanches, responsável pela modalidade na rede paulistana de academias Bio Ritmo. "Nas primeiras aulas já é possível perceber uma diminuição nas tensões", garante Paulo Rafael, personal trainer e professor de boxe de São Paulo.

QUEM NÃO PODE FAZER?

 
"Todos devem passar por uma avaliação física antes de começar a praticar boxe", alerta Paulo Rafael. Grávidas antes dos 4 meses não podem praticar a modalidade — e, depois disso, só com autorização do médico e seguindo um treino específico. "A turma que sofre de pressão alta também deve consultar um especialista e tomar cuidados especiais", avisa Juliana Piola. E, claro, a mesma dica vale para quem tem qualquer tipo de lesão.

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