
Se
as gorduras saturadas culminam em mais LDL, as poli-insaturadas das
nozes e do salmão fazem exatamente o contrário. "Mas elas, se ingeridas
além da conta, infelizmente reduzem os níveis de HDL", lamenta Raul von
der Heyde. Por isso, nada de abusar - o ideal é que elas componham não
mais do que 10% do total de calorias do dia.
Também
aposte nas fibras solúveis. Junto com a água, elas formam um gel no
intestino que impede o colesterol de ser absorvido. Para abastecer seus
estoques do nutriente, invista em frutas como maçã, laranja e pera ou
lance mão da aveia. Só não se esqueça de beber H2O. Caso contrário, os
benefícios se esvaecem.
Por
mais que certos estudos vinculem o azeite de oliva e o abacate, fontes
de gordura monoinsaturada, com mais HDL no sangue, não existe uma
verdadeira comprovação de que isso ocorre. Se o objetivo é incrementar a
concentração dessa aliada da saúde, a melhor estratégia atende pela
alcunha de atividade física. "Os exercícios não apenas aumentam o número
das moléculas como melhoram a qualidade delas", acrescenta Maria Teresa
Zanella, presidente do Departamento de Dislipidemia e Aterosclerose da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Para
obter a benesse, são necessários esforço e um pouco de paciência. "A
intensidade precisa ser de moderada a alta. Após três meses de prática
esportiva constante, as mudanças começam a surgir", informa a
fisiologista Angelina Zanesco. Com o colesterol sob rédeas curtas, as
memórias de uma vida livre de diabete, câncer e dores nas articulações
têm tudo para ficar na sua cabeça.
Fonte: saude.abril.com.br
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