
"Cabe ao Governo proporcionar um
sistema formador em condições de atender essa demanda reprimida e os
futuros egressos das escolas. Todos devem ter a possibilidade de
aperfeiçoar sua formação, o que resultará em benefícios diretos para o
paciente e a sociedade",lembra o presidente do Conselho Federal de
Medicina, Roberto Luiz dAvila.
De um modo geral, os moradores
das áreas com melhores indicadores socioeconômicos têm não só o maior
número de médicos à disposição, como também o maior número de
especialistas entre eles. O Rio Grande do Sul é o estado com maior
proporção de especialistas. Dos 25.541 profissionais gaúchos em
atividade, 66,29% são titulados. Seguem o Distrito Federal, com 65,82%, e
o Espírito Santo, com 65,12%. Outros três estados (Santa Catarina,
Paraná e Mato Grosso do Sul) contam com 60% ou mais de especialistas.
Em
contrapartida, a situação é menos favorável alguns estados, a maioria
do Norte e do Nordeste. Nestes locais, há mais generalistas que
especialistas. No Maranhão, apenas 37,4% dos médicos em atividade no
estado possuem algum título de especialização. Rio Grande do Norte,
Pernambuco, Roraima, Acre e outros sete estados também contam com mais
"generalistas" que especialistas.
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