quinta-feira, 7 de março de 2013


Pense em todos os ovos que você deixou de comer porque sempre ouviu dizer que eles eram os maiores vilões da saúde do coração. A virada histórica se deve a uma série de estudos científicos. O maior deles, feito por um time de especialistas americanos da Universidade Harvard, cruzou informações sobre a dieta de 37 851 homens e 80 082 mulheres com ocorrência de doenças cardiovasculares num período de até 14 anos. A conclusão: "O consumo de mais de um ovo por dia não causa impacto significativo sobre o risco de doenças coronarianas e derrame em homens e mulheres saudáveis." 

Mas se a gema do ovo tem uma tonelada de colesterol, como é possível que ele não faça estragos homéricos nos vasos? Parece que esse superalimento tem um antídoto natural que evita que essa gordura seja absorvida pelo organismo - uma substância chamada fosfolipídeo, ou lecitina. 

Essas evidências levaram a Associação Americana do Coração a revisar suas influentes diretrizes dietéticas. O colesterol da alimentação, segundo seus membros, ainda deve ficar restrito aos 300 miligramas diários. Mas o veto ao ovo tornou-se mais ameno. Algumas pessoas, como os diabéticos e aqueles que já sofreram infartos, devem obedecer realmente à antiga limitação de três unidades semanais. Aos demais indivíduos, a mensagem é clara: o ovo está liberado.

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