sexta-feira, 22 de março de 2013


Antes de partir para a remoção, os profissionais recorrem a um raio x panorâmico, responsável por uma avaliação precisa sobre o posicionamento do siso, com atenção especial aos da mandíbula inferior, que costumam dar mais trabalho. 

Para os que tremem só de pensar na cadeira do dentista, Augusto Pary, cirurgião bucomaxilofacial do Rio de Janeiro, garante que a operação é relativamente fácil, principalmente se for feita no momento adequado. "O procedimento tem índice muito baixo de complicação, por isso vale a pena tirar logo esses dentes e ficar livre de problemas", ele recomenda. 

Utiliza-se a anestesia local, e um tranquilizante é bem-vindo. "Ele ajuda o paciente a relaxar, mas não impede que fique acordado. Isso facilita o trabalho do profissional", explica Pary. Em casos críticos - e raros -, é possível lançar mão da anestesia geral e a intervenção é feita em hospital. Já o pós-operatório... Vamos ser honestos e dar logo a má notícia. Ele é, sim, bastante dolorido, provoca inchaço e dificulta a alimentação. Muitos acham mais seguro arrancar dois sisos por vez, de modo que um lado da boca garanta a mastigação. A questão é que a movimentação torna a recuperação mais traumática, motivo pelo qual há quem recomende resolver tudo numa tacada só. 

"Se a pessoa tirar dois ou quatro dentes, a dificuldade será a mesma", opina José Flávio Torezan. "Não é melhor então sofrer uma única vez? Serão três ou quatro dias de molho, com alimentação pastosa, e pronto", aconselha. Para Gustavo Giordani, cabe ao paciente tomar a decisão que o deixe mais seguro e, seja ela qual for, o importante é não descuidar da higiene da boca nesse período. Deve-se optar por uma escova ultramacia e fazer movimentos suaves, usando também os antissépticos receitados pelo dentista. 

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