
Para
os que tremem só de pensar na cadeira do dentista, Augusto Pary,
cirurgião bucomaxilofacial do Rio de Janeiro, garante que a operação é
relativamente fácil, principalmente se for feita no momento adequado. "O
procedimento tem índice muito baixo de complicação, por isso vale a
pena tirar logo esses dentes e ficar livre de problemas", ele
recomenda.
Utiliza-se
a anestesia local, e um tranquilizante é bem-vindo. "Ele ajuda o
paciente a relaxar, mas não impede que fique acordado. Isso facilita o
trabalho do profissional", explica Pary. Em casos críticos - e raros -, é
possível lançar mão da anestesia geral e a intervenção é feita em
hospital. Já o pós-operatório... Vamos ser honestos e dar logo a má
notícia. Ele é, sim, bastante dolorido, provoca inchaço e dificulta a
alimentação. Muitos acham mais seguro arrancar dois sisos por vez, de
modo que um lado da boca garanta a mastigação. A questão é que a
movimentação torna a recuperação mais traumática, motivo pelo qual há
quem recomende resolver tudo numa tacada só.
"Se
a pessoa tirar dois ou quatro dentes, a dificuldade será a mesma",
opina José Flávio Torezan. "Não é melhor então sofrer uma única vez?
Serão três ou quatro dias de molho, com alimentação pastosa, e pronto",
aconselha. Para Gustavo Giordani, cabe ao paciente tomar a decisão que o
deixe mais seguro e, seja ela qual for, o importante é não descuidar da
higiene da boca nesse período. Deve-se optar por uma escova ultramacia e
fazer movimentos suaves, usando também os antissépticos receitados pelo
dentista.
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