terça-feira, 9 de abril de 2013

Acredite: não vale a pena procurar um culpado. "Estamos, todos, falhando: escola, pais e profissionais de saúde", sentencia Adroaldo Gaya, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador do projeto Esporte Brasil. "A abordagem deve ser multidisciplinar", acredita.
Os especialistas concordam que, como é na escola que a meninada passa a maior parte do tempo, é essencial que ela ofereça um programa de orientação nutricional e incentive a prática de atividade física. "A alimentação deveria fazer parte do currículo escolar", defende Vivian Ellinger, da SBEM, no Rio de Janeiro.
Só que não dá para jogar toda a responsabilidade sobre a instituição de ensino. "Os pais querem que os jovens mudem de hábitos e emagreçam sem alterar nada na rotina da própria casa", observa Claudia Cozer. Quer dizer: a família toda deve entrar na dança. Sempre. A rotina atribulada e as longas jornadas de trabalho atrapalham, é verdade. Mas, faça as contas, preparar um sanduíche com queijos magros, peito de peru e alface não gasta mais tempo do que fritar um hambúrguer e colocar no pão. E já é um começo.


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