sexta-feira, 19 de abril de 2013

Engana-se quem acha que o azeite é o único óleo prensado a frio. Este, extraído da castanha-do-pará, também é -- o que garante a preservação dos seus melhores nutrientes, sobretudo os ácidos graxos essenciais, não fabricados pelo organismo. "O produto tem um sabor suave e pode ser usado para temperar saladas ou como ingrediente de vários tipos de receita", diz o engenheiro agrônomo Flavio Luis Veras, diretor técnico e comercial da Vital Âtman, indústria especializada em óleos vegetais. A recomendação de consumo é de 1 a 2 colheres de sopa por dia.

Atributos para dar e vender

Os ácidos graxos essenciais, moléculas da chamada gordura do bem, sobram na castanha-do-pará. Destacam-se sobretudo os ômegas 6 e 9, comprovadamente benéficos para o coração. A oleaginosa contém, ainda, uma considerável quantidade de proteínas e dois minerais pra lá de importantes: o zinco, que afasta o risco de infecções oportunistas, além de atuar no crescimento e na cicatrização, e o selênio, que fortalece o sistema imunológico, equilibra a tireóide e previne tumores. Sem falar em outra riqueza -- a vitamina E, que é um poderoso antioxidante. Basta uma unidade para suprir as necessidades diárias desse nutriente. 

O que diz a especialista

Segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria em Nutrição, em São Paulo, o produto pode dar um gostinho especial à comida, mas não vale a pena usá-lo para cozinhar, já que é muito mais caro do que o óleo de soja, por exemplo, e não rende tanto. "Adicione algumas gotas ao prato já pronto", recomenda. E quem quer abaixar o ponteiro da balança deve ter cuidado, pois o produto é bem calórico -- uma colher de sopa soma 90 calorias.
Preço médio: 58 reais a garrafinha com 185 mililitros 





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