terça-feira, 16 de abril de 2013

Soprar o machucado faz a dor passar mais rápido"

Quando a criança rala o joelho, é comum alguém assoprar a ferida na tentativa de aliviar a chateação. Mas essa atitude é até perigosa: "Ao fazer isso, você está jogando diversas bactérias para dentro da lesão", adverte o pediatra Tadeu Fernando Fernandes, da Sociedade Brasileira de Pediatria. Nesse caso, a velha dupla água e sabão é a melhor pedida

"Estalar os dedos dá artrose"

Se você tem o hábito de esticar as juntas até ouvir aquele barulho, pode até incomodar quem está por perto, mas estudos não encontraram ligações dessa mania com a artrose. "Em compensação, há evidências de que esses movimentos podem causar inchaço nas juntas e diminuição da força na mão", salienta a fisiatra Pérola Grinberg Plapler, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

"Ler no escuro estraga a vista"

Isso cai por terra ao primeiro olhar mais atento. "Na pior das hipóteses, ler no escuro causa fadiga ocular e dor de cabeça, o que pode ser resolvido com uma boa iluminação local", garante o oftalmologista Omar Assae, do Hospital Cema, em São Paulo. Em situações de pouca luminosidade, a pupila se dilata e a profundidade do foco fica reduzida. Mas esse esforço para enxergar as letrinhas não vai se transformar em miopia.

Bolo quente dá dor de barriga"

Outra história sem pé nem cabeça, dizem os médicos. Ora, quando a comida passa pelo esôfago, o corpo já se adapta à sua temperatura. "O restante do aparelho digestivo não nota se um alimento está quente ou frio. O que pode causar algum mal-estar é a quantidade ingerida ou algum ingrediente", diz o gastroenterologista José Roberto de Almeida.

Tomar friagem com o cabelo molhado dá dor de garganta"

Sair no frio depois de tomar um banho quente não faz nada bem para o organismo, mas essa atitude não está relacionada a incômodos na garganta ou febre. "O grande perigo é o choque térmico, que, dependendo da intensidade, pode até causar uma parada cardíaca", alerta o pediatra Tadeu Fernando Fernandes.

Tagged:

0 comentários:

Postar um comentário