terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


 Em tempos de Carnaval, beijo também vira festa, porém, segundo o infectologista da Universidade Federal de São Paulo, Paulo Olzon Monteiro, o beijo também pode ser o responsável pelo desenvolvimento de doenças que atingem as vias respiratórias, como a gripe, o sarampo, a rubéola. "Há também vírus como o da mononucleose, responsável pela chamada doença do beijo, e outras do mesmo grupo viral, como o herpes, que são transmitidas pela saliva", afirma o médico.
 
O dentista Anderson Bernal alerta para algumas doenças que podem ser transmitidas pela saliva, mas que possuem sintomas facilmente confundidos com doenças mais leves. São elas:
 
Mononucleose - A famosa "doença do beijo", causada pelo vírus Epstein- Barr, tem como principais sintomas a febre alta, a dor de cabeça, o inchaço no braço, o mal-estar, a fadiga, e, ainda, o aumento nos gânglios do pescoço e das axilas. Costuma se manifestar entre trinte e cinquenta dias após a contaminação.
 
Citomegalovírus - Pertencente à família dos herpes vírus, assim como a herpes e a catapora, possui sintomas parecidos com os da mononucleose. No entanto, se a pessoa não estiver com a imunidade baixa, pode ser assintomática. Em alguns casos, pode comprometer o sistema digestivo, o sistema nervoso central e a retina. Além da saliva, pode ser transmitida também por tosse, espirro, por relação sexual sem proteção e transfusão de sangue.
 
Herpes simples - O conhecido herpes começa com uma pequena coceira na região da boca, e em seguida há o aparecimento de bolinhas agrupadas. Quando acontece o rompimento dessas bolinhas, um liquido cheio de vírus é liberado, e essa é a fase em que o contágio está mais fácil. Após se infectar, a pessoa terá o vírus presente em seu corpo para sempre.
 
Sífilis - O contágio pelo beijo é raro, mas pode acontecer se a boca de um dos envolvidos estiver com alguma lesão ativa da sífilis.
 
DST - Uma curiosidade é que as conhecidas doenças sexualmente transmissíveis, não são transmitidas pelo beijo, uma vez que não há concentração de vírus capaz de gerar a infecção.
 

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