
Foi
o que fizeram pesquisadores de Nice, na França, que relacionaram o
aumento dos casos de uma infecção viral da pele ao hábito de remover os
pelos da região genital. Os estudiosos analisaram 30 pessoas de ambos os
sexos contaminadas por um tipo de vírus, apelidado de molusco
contagioso. Eles notaram que quase todas haviam tirado de vez os pelos
pubianos. O trabalho endossa uma das maiores preocupações dos médicos em
relação à retirada dessa defesa natural do organismo. "A área fica
desprotegida, aumentando o risco de várias infecções genitais", afirma
Felisbela Soares de Holanda, ginecologista da Universidade Federal de
São Paulo. Isso se aplica principalmente às mulheres, que têm maior área
de mucosa na região íntima e, assim, são mais propensas a
contaminações. "Nos homens, os pelos só recobrem a pele, o que diminui a
probabilidade de contágio", compara Felisbela.
Mas
os rapazes não estão de fora das discussões entre especialistas. Só
que, entre eles, o assunto é mais em cima. Um trabalho da Universidade
de Southern Queensland, na Austrália, concluiu que a barba funcionaria
como filtro solar, protegeria contra alergias e o tempo frio. Portanto,
retirar os pelos do rosto todos os dias talvez deixe a pele muito
sensível. "Ela ficaria sujeita a inflamações", concorda Denise Steiner,
presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Deixando de lado as
preferências estéticas, independentemente do local, qual seria a função
de tantos fios, das pernas ao rosto? No mapa do corpo que começa à
direita, veja o que dizem os médicos e conheça os métodos de depilação
mais indicados.
Precauções antes de depilar
Há
situações em que a mania de tirar os pelos causa danos ao maior órgão
do corpo, a pele. Seja qual for o método, sempre olhe se não há
machucados, irritações ou contaminações — aí, depilar só vai piorar as
coisas. No caso do laser, evite o sol até dois meses antes do
tratamento, já que a luz vai incidir sobre o bronzeado e poderá queimar a
pele.
Fonte: saude.abril.com.br
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