terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sua barriga agradece, e — quem diria! — o cérebro também. Um trabalho do Instituto Karolinska, na Suécia, mostra que uma dieta rica em gordura, açúcar e colesterol, o trio de ingredientes de uma boa fast food, potencializa o risco de Alzheimer, doença degenerativa que compromete a memória. “A experiência com camundongos alimentados com esse tipo de comida revelou uma queda na produção da proteína Arc, que é responsável pelo armazenamento das lembranças”, conta Susanne Akterin, líder do estudo. “Sem falar que, ao optar pela fast food, o indivíduo deixa de comer peixe e de ingerir ômega-3”, acrescenta o neurologista Cícero Galli Coimbra, daUniversidade Federal de São Paulo. Esse ácido graxo possui justamente o poder de manter as células nervosas antenadas. Mas há outras substâncias danosas na fast food. É o caso das aminas heterocíclicas, que se formam em carnes expostas a altas temperaturas — um belo hambúrguer, por exemplo — e são capazes de detonar os neurônios. Portanto, antes de sacar o telefone para encomendar um lanche delivery, pense em dar um pulo no supermercado e abastecer a despensa com alimentos pró-massa cinzenta. 

Ler, estudar e aprender novas habilidades são ótimos exercícios para manter o cérebro sempre em forma. Esse tipo de ginástica mental estimula a produção de novos neurônios 

PARE DE FUMAR 
Mesmo que soe chato, não custa repetir a frase acima para quem não consegue ficar longe dos cigarros. Motivos não faltam. Fumar mais de um maço por dia pode reduzir o tempo de vida em até dez anos, acaba de concluir um estudo da Universidade de Helsinque, na Finlândia. Os bastões de tabaco não só diminuem o número de anos de seus usuários como afetam a qualidade de vida durante a maturidade. “Quem fuma apresenta problemas físicos, psicológicos e sociais”, revela Arto Strandberg, um dos autores do trabalho. O corpo todo é alvo dos malefícios das baforadas. Com o tempo, o tabagista não consegue realizar tarefas simples, como subir uma escada ou carregar uma sacola de compras. “Além disso, o cigarro tem uma quantidade enorme de substâncias que atacam o DNA e podem causar câncer”, afirma o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, da Universidade Federal de São Paulo.

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