sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Esses comprimidos, diga-se, não têm nada de mágicos. Se o indivíduo é saudável, o pênis provavelmente não ficará mais rígido depois de engoli-los nem apontará ainda mais para o alto na hora agá. "O que pode, sim, acontecer é diminuir o chamado tempo de latência, ou seja, o intervalo entre uma ereção e outra", afirma Fernando Korkes.
Isso possibilitaria, em tese, um maior número de relações numa mesma noitada. Ainda assim, é preciso existir o estímulo sexual, ressalta o urologista Charles Rosenblatt, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "Muitas vezes o remédio nem surte efeito, tal o nível de descontrole emocional", avisa Carmita Abdo.
Sim, porque sob os lençóis dessa moçada também costumam se esconder medo, ansiedade e insegurança. No fundo, é por causa disso que a rapaziada decide, por conta própria ou a convite dos amigos, lançar mão do medicamento. "Ao agir assim, o homem perde a oportunidade de lidar com essa ansiedade natural e vai sempre precisar de uma muleta", opina o psicólogo Oswaldo Rodrigues Júnior, membro do Conselho Consultivo da Associação Mundial de Saúde Sexual.
A recomendação, portanto, é botar rédeas na ansiedade. É ela que libera a adrenalina, o hormônio que contrai os vasos sangüíneos e impede a chegada do sangue ao pênis. E tem mais: ninguém precisa ser um atleta sexual. "Quem consegue relaxar e se envolver com a parceira sempre se sai bem", garante o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano, diretor do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática, em São Paulo.

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